Livraria HAG

Livros, Periódicos, DVD´s e E-Books

       

LITERATURA

 

O Caçador de Pipas - Ilustrado
Khaled Hosseini

Editora: Nova Fronteira
Ano: 2006
Edição: 1
Número de páginas: 480

*Preço: R$ 69,90

O Amanhã a Deus Pertence

Zibia Gasparetto; Lucius (Espírito)  

Editora: Vida e Consciência
Ano: 2006
Edição: 1
Número de páginas: 352

*Preço: R$ 29,00

 

A história de Amir e Hassan, os personagens de O caçador de pipas, já conquistou o mundo. Publicado em 32 países, o romance é um best-seller internacional. Como disse a escritora Isabel Allende, “esse é um daqueles livros inesquecíveis, que permanecem anos a fio na nossa memória”. Agora, O caçador de pipas ganha aqui no Brasil — para comemorar um ano nas listas de mais vendidos — uma edição especial, com capa dura, fotos do Afeganistão, especialmente feitas para o projeto dessa edição, e uma carta inédita do autor, Khaled Hosseini, comentando sobre a experiência de ser um escritor afegão estreante nos Estados Unidos depois do 11 de Setembro e sobre como ainda fica surpreso com a repercussão do livro pelas cartas que recebe de leitores de todo o mundo.

Depois de muita espera, finalmente é lançado pela editora Vida & Consciência, mais um grande romance da autora de mais de 4 milhões de exemplares vendidos - O amanhã a Deus pertence de Zibia Gasparetto - verdadeiro ícone da literatura transcendental no Brasil que desde 1994 tornou-se um dos principais nomes que estão no topo dos best-sellers, ao lado de nomes como Paulo Coelho. Nesta grande obra, O amanhã a Deus pertence, psicografado sob a inspiração de Lucius e de espíritos diversos, Zíbia nos ensina mais uma grande lição onde Deus e o amor estão acima de tudo.
"O tempo certo é aquele em que as coisas acontecem e o amanhã a Deus pertence."

 

 

Mulheres de Cabul

Harriet Logan

Editora: Ediouro
Ano: 2006
Edição: 1
Número de páginas: 106

*Preço: R$ 29,90

A Décima Segunda Noite

Luis Fernando Veríssimo

Editora: Objetiva
Ano: 2006
Edição: 1
Número de páginas: 152

*Preço: R$ 28,90

 

Harriet Logan, uma das fotógrafas mais corajosas e polêmicas da Grã-Bretanha, mostra a realidade das mulheres no Afeganistão durante o regime do Taleban. Em uma viagem ao país, em 1997, a autora-fotógrafa conhece um grupo de mulheres que arriscaram sua própria segurança ao falarem com ela e se deixarem fotografar, porque sentiam que o mundo precisava saber o que estava acontecendo com elas.

A Décima Segunda Noite é um livro inspirado na peça Noite de Reis, uma das comédias mais luminosas do poeta inglês. No texto escrito há mais de 400 anos, o duque Orsino está caído de amores pela condessa Olívia, de luto pela morte do irmão. Até que uma jovem, que se passa de homem para trabalhar na Corte, vira o mensageiro do duque, e daí começa a espiral de mal entendidos - Olívia acaba se apaixonando por ele, que na verdade é ela, que no fundo está obcecada por Orsino, o bandido fidalgo.

 

 

Minha Guerra Particular
Masuda Sultan

Editora: Nova Fronteira
 Ano: 2006
Edição: 1
Número de páginas: 304

Ela e Outras Mulheres

Rubem Fonseca  

Editora: Companhia das Letras
Ano: 2006
Edição: 1
Número de páginas: 176

*Preço: R$ 34,00

Em Minha guerra particular - A saga de uma mulher dividida entre duas culturas, Masuda Sultan, nascida em Kandahar em 1978, transformou sua conturbada trajetória pessoal num panorama revelador não somente das contradições e problemas do Afeganistão - arrasado historicamente por duas grandes potências e assolado por conflitos internos – mas também da luta pela superação do abismo que separa cada vez mais o Ocidente e o Oriente, a América e o Islã. Hoje reconhecida internacionalmente como uma militante dos direitos das mulheres afegãs, a autora mostra que é através das pequenas histórias – a de cada ser humano que tem sua vida tragicamente afetada pelas transformações geopolíticas e pela guerra – que se consegue entender um país que foi palco de inúmeros conflitos ao longo do século XX.

 

"Um relato honesto e pungente... A transformação vitoriosa de Masuda Sultan - de noiva impotente em um casamento arranjado numa poderosa e articulada porta-voz em defesa dos direitos das mulheres afegãs - é realmente notável. Ela representa uma contribuição importante para a comunidade cada vez mais numerosa de muçulmanos que lutam para conciliar as diferenças e discutir estereótipos.” - Khaled Hosseini, autor de O caçador de pipas.

O estilo que consagrou Rubem Fonseca como um dos maiores autores brasileiros contemporâneos se mantém intacto. Mas Ela e outras mulheres leva algumas das características de sua literatura a patamares extremos. A concisão e a dureza da linguagem, por exemplo, atingem o pico em contos como "Ela", breve relato sobre o início e o fim de um relacionamento, marcado pela carnalidade explícita e pela máxima do narrador: "Na cama não se fala de filosofia".

Um olhar que se aproxima da violência e das pequenas obsessões escondidas no dia-a-dia está presente em contos como "Miriam", em que uma funcionária de banco, atormentada pela sensação de ter um corpo estranho preso na garganta, cultiva com satisfação seu poder de recusar empréstimos aos "pobres-diabos que têm que aprender a viver dentro de suas posses". A temática dos matadores de aluguel, recorrente na obra de Rubem Fonseca, também figura aqui numa série de contos protagonizados por um mesmo assassino.

Embora haja homens como narradores e protagonistas, são as mulheres que desencadeiam os conflitos e põem em movimento tramas que quase sempre adquirem contornos perversos e cruéis. São histórias cheias de violência, vingança, desejo e obsessões, em que as mulheres definem o destino dos homens.

 

 

Grande sertão: veredas - edição comemorativa com DVD

(romance + catálogo da exposição)
João Guimarães Rosa Editora: Nova Fronteira
Ano: 2006
Edição: 1

Número de páginas: 560
 *Preço: R$ 165,00

É Agora... ou Nunca

MARIAN KEYES

Editora: Bertrand Brasil
Ano: 2006
Edição: 1
Número de páginas: 588

*Preço: R$ 59,00

Em comemoração aos 50 anos de Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa, completados este ano, a Nova Fronteira está lançando uma edição especial do livro com capa dura, forrada com tecido bordado, em tiragem única de 10 mil exemplares, numerados à mão. Junto com o livro, numa caixa, vem também o catálogo da instalação de Bia Lessa em cartaz no Museu da Língua Portuguesa na Estação da Luz, em São Paulo. Literalmente “amarrando” os dois volumes, um cordão tingido imita o barbante que prendia o lápis às famosas cadernetas de Rosa, onde, em suas viagens pelo sertão, ele anotava nomes de pássaros, árvores, plantas e histórias que seriam depois retrabalhados em seus livros.
No catálogo da instalação de Bia Lessa que acompanha a obra temos: todo o roteiro das cinco trilhas propostas por Bia, a partir da obra de Rosa — as trilhas de Riobaldo, Diadorim, do Diabo, do Senhor e da crítica —, para que nos aproximemos do livro.

O DVD reúne também os depoimentos dos críticos Antonio Candido e Décio Pignatari, dos escritores Antonio Callado e Sérgio Sant’Anna, do cineasta Eduardo Coutinho, do poeta Haroldo de Campos e do arquiteto Paulo Mendes da Rocha sobre o impacto do romance em suas vidas e na história da literatura brasileira. No DVD, as trilhas podem ser selecionadas pelo espectador e percorridas virtualmente. Há também a magistral leitura do trecho final do livro por Maria Bethânia.

Tara, Katherine e Fintan são amigos inseparáveis. Nascidos no interior da Irlanda, partiram juntos para Londres e se deram muito bem... profissionalmente, pelo menos. Pois, nas grandes cidades, o mercado amoroso está saturadíssimo! E os corações dos três, todos na faixa dos trinta e poucos anos, podem não agüentar - o de Tara já se partiu, o de Katherine está prestes a congelar, e o de Fintan pode até parar de bater. É chegada, então, a hora de gritar por mudanças... ou calar-se para sempre! Neste 'É agora... ou nunca', de Marian Keyes, o destino entrará em cena sem pedir licença, mudando a vida dos três amigos de forma totalmente inesperada e muito divertida. Tara namora Thomas há dois anos, mas o relacionamento é, digamos assim, morno... frio... gelado mesmo. Para piorar, Thomas é um pé-rapado que vive comprando presentes ridículos para Tara - cremes para as mãos e bolsas de água quente em promoção. E ainda por cima tem a coragem de dizer que ela está gorda - só porque seu manequim pulou de 42 para 50. Já Katherine é uma mulher independente e equilibrada, que sempre atraiu os olhares masculinos. Sua primeira decepção amorosa ocorreu aos 19 anos e abriu feridas nunca cicatrizadas. Hoje, ela prefere se relacionar com vitrines de lojas de roupas ou com o controle-remoto de sua televisão. Nem Joe Roth, o colega de trabalho bonitão, que se ofereceu para ajudá-la a trocar de canal, parece interessá-la. E Fintan, que nunca escondeu a sua homossexualidade, encontrou o equilíbrio na amizade da dupla. Esse triângulo, até então perfeito, fica a ponto de desmoronar quando ele revela que tem uma séria doença. Com isso, as duas amigas prometem fazer tudo que o amigo pedir, e o mundo ficará de pernas para o ar! Graças às suas exigências malucas, Fintan assistirá de camarote às mudanças - para melhor, claro - nas vidas de Tara e Katherine.

 

 

Transformando Suor em Ouro  Bernardinho   

Editora: Sextante
Ano: 2006
Edição: 1
Número de páginas: 208

*Preço: R$ 24,90

A Máquina De Ser
de João Gilberto Noll

Editora: Nova Fronteira
Ano: 2006
Edição: 1
Número de páginas: 155

*Preço: R$ 22,00

Obstinado, persistente, perfeccionista e motivador, Bernardinho se tornou o maior técnico de vôlei da história do Brasil – e um dos grandes treinadores do esporte coletivo em todo o mundo. Transformando Suor em Ouro é a história de Bernardinho contada por ele mesmo, desde os tempos de jogador até a consagração como técnico com o ouro olímpico.

Mais do que relatar uma epopéia esportiva emocionante, o livro apresenta facetas desconhecidas do treinador ao mostrar em detalhes como Bernardinho burilou o método que batizou de Roda da Excelência.

O treinador da seleção brasileira masculina de vôlei revela-se um grande estudioso, um leitor atento dos mestres, tanto do esporte quanto da administração, como John Wooden, Winston Churchill e James Hunter. Retira deles o que cada um tem de melhor e, nas quadras, testa esses ensinamentos, incorporando alguns, descartando outros, adaptando muitos. Bernardinho revela por inteiro o “segredo” que fez dele um dos palestrantes mais requisitados por grandes empresas em busca de um diferencial competitivo no mundo dos negócios.

 

Cada um dos 24 contos de A máquina de ser, o décimo-quarto livro de João Gilberto Noll, é um convite à observação da solidão. Para isso, o autor concentra suas narrativas no campo onde o ser humano está condenado a ser sempre só: o do pensamento, insondável e impenetrável. Em meio aos gestos automáticos e banais do dia-a-dia, seus personagens tentam se encontrar na vastidão de suas mentes, onde não há ninguém para ajudá-los a erguer as fronteiras entre o que é vivido de fato e o que é imaginado, sonhado ou fantasiado.

A disposição temática dos contos reunidos em A máquina de ser contempla uma diversidade de narradores e atmosferas cujo encadeamento confirma e, ao mesmo tempo, renova a habilidade que o autor tem de surpreender - e desestabilizar - seu leitor, na medida em que revela novas, profundas e inesgotáveis possibilidades de ser. Em A máquina de ser, João Gilberto Noll mostra que a verdadeira literatura desequilibra os leitores.

 

Tolkien e Lewis: o dom da amizade
Colin Duriez

Editora: Nova Fronteira

Ano: 2006

Edição: 1

Número de Páginas: 312

*Preço: R$ 39,90



Santos-Dumont: Sim, Sou Eu, Alberto

Marleine Cohen

Editora: Globo
Ano: 2006
Edição:1
Número de páginas: 289

*Preço: R$   41,00

Os dois maiores escritores de fantasia do século XX, J.R.R. Tolkien e C.S. Lewis, venderam juntos mais de 250 milhões de exemplares de suas sagas O senhor dos anéis e As crônicas de Nárnia — ambas adaptadas com sucesso para o cinema. Mas poucas pessoas sabem que Tolkien e Lewis, muito diferentes no temperamento e no estilo de escrita, tiveram uma amizade conturbada, marcada por afinidades, ressentimentos e influências mútuas. A relação dos dois durou quase 40 anos — até a morte de Lewis, em 1963 (Tolkien morreria dez anos depois). É esta história que o escritor, professor e jornalista inglês Colin Duriez conta em Tolkien e C.S. Lewis – o dom da amizade.

A obra reconstitui a vida de Alberto Santos Dumont (1873 - 1932), o primeiro homem no mundo a construir e voar em aparelho mais pesado que o ar, utilizando unicamente os recursos do próprio aparelho: o 14 Bis, que completa 100 anos em 2006. O livro, totalmente ilustrado, mostra sua obstinação pelo desejo de voar, seus ideais, sonhos e desilusões. Com narrativa em terceira e primeira pessoa, com comentários do próprio Santos Dumont, apresenta também o panorama cultural, social, político e tecnológico de uma época em que a França estava em lua-de-mel com o progresso e o Brasil vivia sob a economia do café.

 

 

Zorro: Começa a Lenda

Isabel Allende  

Editora: Bertrand Brasil
Ano: 2006
Edição: 1
Número de páginas: 420

*Preço: R$ 52,00

Como é que Chama o Nome Disso

Arnaldo Antunes

Editora: Publifolha
Ano: 2006
Edição: 1
Número de páginas: 391

*Preço: R$ 59,00

Zorro é o retrato de personagens de carne e osso, com virtudes e fraquezas, sensíveis e impetuosos, que nos arrastam em suas aventuras através de uma época vibrante. Com sua habitual maestria, Isabel Allende nos revela a vida simples das missões espanholas na Califórnia no início do século XIX e a agitação nas ruas de uma Barcelona ocupada pelas tropas napoleônicas em plena Guerra da Independência; os ritos de iniciação das tribos indígenas e os mistérios para ter acesso a uma sociedade secreta européia; a espiritualidade de um código de honra sem fronteiras e as contradições da alma humana... Zorro – Começa a Lenda, de Isabel Allende, é uma aventura como as de antigamente.

 

Um dos maiores nomes da música popular brasileira da atualidade, Arnaldo Antunes é também um nome de referência da nossa poesia mais recente, assim como das artes visuais. Não existe uma palavra fácil para descrever um artista múltiplo assim; e um livro como esse também não tem gênero definido: Como É que Chama o Nome Disso reúne os melhores poemas, ensaios, letras de música e caligrafias, acrescidos de um livro inédito de poemas e de uma longa entrevista (com Arthur Nestrovski, Francisco Bosco e José Miguel Wisnik), além de um ensaio introdutório (de Antonio Medina Rodrigues).

 

O Inocente

John Grisham

Editora: Rocco
Ano: 2006
Edição: 1
Número de páginas: 384

*Preço: R$ 45,00

As Pequenas Memórias

Jose Saramago

Editora: Companhia das Letras
Ano: 2006
Edição: 1
Número de páginas: 144

*Preço: R$ 31,00

Em 1971, Ron Williamson era o melhor jogador de beisebol de Oklahoma. Com personalidade forte e um talento inato para os esportes, Williamson estava em ascensão. Ao mesmo tempo que ganhava notoriedade por belas jogadas, ficava famoso por beber demais, usar drogas e envolver-se com muitas mulheres. O comportamento, junto com um braço lesionado, acabou lhe custando a carreira. Quando voltou para a cidade natal, Ada, em 1977, Williamson havia perdido tudo.

Da vida glamourosa, restavam apenas as bebedeiras, que acentuavam o comportamento maníaco-depressivo do ex-jogador. Ele não conseguia conviver com as pessoas, não parava nos empregos e não suportava morar por mais de três meses no mesmo lugar. Ele procurou ajuda mas, depois de algumas semanas, costumava abandonar os remédios e retornar à vida de bebidas, drogas, mulheres e problemas com a lei. Acusado de estupro por duas vezes, Williamsom tinha uma ficha na polícia preenchida por vários outros pequenos delitos.

Esse círculo vicioso foi interrompido em 1982, quando um assassinato ocorreu em Ada. A garçonete Debbie Carter foi encontrada morta. Três meses mais tarde, por razões que nem a própria polícia podia confirmar, Ron Williamson e seu amigo Dennis Fritz haviam se tornado os principais suspeitos do crime. A prisão ocorreu anos depois e um julgamento equivocado, com testemunhas que não tinham nada a dizer e delatores de dentro da própria cadeia, levou Williamson ao Corredor da Morte. Fritz foi condenado à prisão perpétua.

Enquanto eram realizadas as investigações do caso Debbie Carter, Ada sofreu mais um grande trauma. Outra jovem, a estudante Denice Haraway, de 24 anos, havia desaparecido. A polícia mostrou-se ainda mais "eficiente" nas investigações. Pouco mais de um ano após o desaparecimento de Denice, novamente com a ajuda de delatores e com a produção de dois depoimentos arrancados à força dos suspeitos, o tribunal de Ada mandava mais dois homens para o Corredor da Morte.

 

Quando escrevia O memorial do convento, livro que lhe deu notoriedade mundial, José Saramago começou a pensar num relato autobiográfico. Levou mais de vinte anos elaborando o projeto, cujo resultado são estas As pequenas memórias. O livro cobre os primeiros quinze anos de sua vida, do nascimento, em 1922, na aldeia da Azinhaga, Ribatejo, aos estudos na escola industrial de Lisboa, de onde sairá serralheiro mecânico. Relembra o convívio com o avô camponês, homem sábio e analfabeto, com quem aprendeu a cuidar dos porcos e observar a via Láctea. Fala da mudança para Lisboa, onde o pai vai trabalhar como guarda da segurança pública, e a família provinciana passará a morar em quartinhos de bairros populares, sempre no último andar, de aluguel mais barato. Em Lisboa, o menino tímido torna-se um adolescente contemplativo, que não perde os filmes do cine Piolho, na Mouraria. É bom aluno mas interrompe cedo os estudos, devido a dificuldades financeiras da família.

Saramago permaneceu muito ligado ao menino que foi, e surpreendeu-se com a profusão de lembranças que guardava da infância e adolescência. Ele fala do dia em que foi atacado pelo cão do vizinho, das mulheres que recorriam à bruxaria quando as coisas iam mal, da mãe que todo fim de inverno ia pôr no prego os cobertores em troca de um dinheirinho, do dia em que ele jogou no lixo o mapa onde acompanhava a guerra civil da Espanha, decepcionado com os jornais portugueses que só anunciavam as vitórias do general Franco. Mas garimpar os meandros da memória nem sempre foi fácil. Saramago revela ter sofrido ao escrever certos trechos deste livro, "porque algumas coisas que conto são dolorosas. Recordações familiares que não são agradáveis, que me tocaram negativamente; podia tê-las omitido, mas não podia dar uma visão idílica de tempos que de idílicos não tinham nada. Isso causou-me dor. E por vezes bloqueou-me".

 

Dentro da Floresta: Perfis e Outros Escritos da Revista The New Yorker

David Remnick  

Editora: Companhia das Letras
Ano: 2006
Edição: 1
Número de páginas: 576

*Preço: R$ 62,00

Tantas Palavras

Chico Buarque

Editora: Companhia das Letras
Ano: 2006
Edição: 1
Número de páginas: 454

*Preço: R$ 59,00

  

 

Quando foi convidado a assumir um dos postos mais cobiçados do jornalismo mundial, o de chefe da revista The New Yorker, David Remnick tinha 39 anos e apenas uma experiência como editor: o trabalho na revista do colégio. Por mais tentadora que fosse a proposta, Remnick ficou em dúvida. Seu negócio era escrever, não editar. Pouco depois de aceitar, e tornar-se o quarto editor nos 81 anos da revista, ele decidiu que continuaria escrevendo nas horas vagas. Este livro mostra que o editor do semanário nova-iorquino acertou. Sua disciplina para a observação minuciosa e atenção constante, aliados ao talento para registrar, numa prosa deliciosamente ágil, o cotidiano e o entorno de personalidades, transformaram os 23 textos deste livro em grandes exemplos daquilo que a revista faz de melhor.

As histórias aqui reunidas tratam de cinco temas, os mesmos a que Remnick se dedica desde que estreou como repórter, em 1982: poder, literatura, Rússia, Israel e boxe. No primeiro bloco, Remnick costura divertidos perfis de políticos como Tony Blair e Al Gore com histórias sobre outros furacões, como o Katrina, que destruiu Nova Orleans, e Katherine Graham, a publisher que dirigiu o Washington Post como um tornado.

Embora também agarre pelo rabo tornados do boxe, como Mike Tyson e Larry Holmes, os perfilados de Remnick são, de modo geral, bem mais comedidos. No bloco sobre escritores, por exemplo, ele leva o leitor a passeios generosos com alguns dos autores mais reclusos dos Estados Unidos, como Philip Roth e Don DeLillo, e abre a porta da casa de Alexander Soljenitsyn, prêmio Nobel russo, então exilado numa cidadezinha americana.
O conjunto de histórias sobre a Rússia, país onde atuou como correspondente e tema de um livro anterior que lhe valeu o prêmio Pulitzer, começa com o mesmo Soljenitsyn, agora voltando para casa, e segue até uma conversa bem informal com o então todo-poderoso Vladimir Putin.

Dentro da floresta tem ainda um vigoroso conjunto de histórias sobre o Oriente Médio, onde Remnick exibe claramente sua capacidade de ver, ouvir, analisar e relatar, com informação e graça.

Lançado em 1989, reeditado em 1995 e esgotado há muitos anos, o songbook Chico Buarque: letra e música converteu-se não apenas num sucesso de público como também na principal fonte de informação sobre a vida e a obra do compositor. Reformulado e bastante enriquecido, o livro volta agora às prateleiras com novo título, reunindo todas as letras escritas por Chico desde "Tem mais samba" (1964), que ele considera o marco zero de sua carreira, até o recente cd Carioca (2006). Também faz parte do livro uma extensa reportagem biográfica, escrita pelo jornalista Humberto Werneck a partir de pesquisas e de entrevistas feitas com o próprio Chico e com personagens como Tom Jobim, Edu Lobo, Caetano Veloso e Gilberto Gil. Ampliado em mais de 70% e totalmente revisto desde a primeira edição, o texto biográfico inclui os últimos quinze anos da vida de Chico Buarque e acrescenta informações importantes às saborosas histórias levantadas por Werneck, como o episódio da prisão do futuro compositor, ainda na adolescência - sua primeira aparição na imprensa, como "o menor F.B.H.". Num texto a que não faltam humor e emoção, o leitor acompanha Chico Buarque em sua fascinante trajetória de homem e de artista, para com ele desembocar na serena maturidade de um músico que, nos anos recentes, firmou-se também como o grande romancista de Estorvo, Benjamim e Budapeste, livros publicados pela Companhia das Letras. Com projeto gráfico de João Baptista da Costa Aguiar, Tantas palavras reúne fotos e outras imagens da vida do compositor e traz um folder com reproduções das capas de todos os seus discos e livros.

 

 

Diário de um Cavaleiro Templário

Orlando Paes Filho

Editora: Record
Ano: 2006
Edição: 1
Número de páginas: 434

*Preço: R$ 49,90

Travessia: a Vida de Milton Nascimento

Maria Dolores

Editora: Record
Ano: 2006
Edição: 1
Número de páginas: 406

*Preço: R$ 52,90

Em Diário De Um Cavaleiro Templário, Orlando Paes Filho — autor da série Angus, sucesso absoluto no Brasil e já editada em mais de 15 países — desvenda o mundo fascinante dessa ordem religiosa e militar, criada inicialmente para defender o Santo Sepulcro. Através dos olhos de Robert la Croix, aspirante a cavaleiro, Paes Filho nos transporta para este mundo que fascina milhares de pessoas nos mais diferentes países. Com o estilo dinâmico que o destacou, Paes Filho narra a infância de nosso herói. E, ao mesmo tempo, nos insere num dos períodos históricos mais interessantes da humanidade.

 

Em Travessia: A Vida De Milton Nascimento, a jornalista mineira Maria Dolores conta a vida de Bituca — apelido do cantor — desde o seu nascimento no Rio de Janeiro, passando pela cidade de Três Pontas, em Minas Gerais, onde foi adotado, até os dias em que alcançou o reconhecimento artístico. O texto de Maria Dolores — que pode ser lido como um romance, de tão envolvente — é a base de uma belíssima biografia, repleta de dramas e superações.

 

Claro Como o Dia: Como a Certeza da Morte Mudou a Minha Vida

Eugene O´Kelly

Editora: Nova Fronteira
Ano: 2006
Edição: 1
Número de páginas: 155

*Preço: R$ 22,00

O Mestre Inesquecível

Augusto Cury

Editora: Sextante
Ano: 2006
Edição: 1
Número de páginas: 192

*Preço: R$ 19,90

Um executivo de sucesso descobre, quando alcança o ponto máximo de sua carreira, que tem apenas três meses de vida. O curto prazo foi dado em maio de 2005 a Eugene O'Kelly, então presidente de uma das maiores empresas de consultoria do mundo, a KPMG. O diagnóstico de câncer no cérebro não o fez perder o hábito de planejar tudo, mas foi mudando sua maneira de encarar a vida que o executivo conseguiu transformar seus últimos dias nos melhores que já tinha vivido, superando o peso da morte anunciada. As lições que aprendeu são contadas em Claro como o dia - Como a certeza da morte mudou a minha vida.

Aos 53 anos, a notícia do fim próximo também serviu para o executivo rever toda a vida. Descobriu que poderia ter acompanhado melhor o crescimento das filhas e convivido mais com a esposa. Pessoas que, por causa do trabalho, se alimentam mal, não se cuidam, viajam mas não conhecem de fato os lugares, vivem ligados nos e-mails e nas chamadas do celular vão se identificar profundamente com o relato de Claro como o dia.
"Se você tem 50 anos e planeja pensar na morte aos 55, antecipe-se. Se tem 30 e planeja pensar na morte daqui a 20 anos, antecipe-se", aconselha o autor.

"Dando voz a verdades universais que não são muito comuns em livros de grandes executivos, O'Kelly fez da última missão de sua vida um sucesso"- Janet Maslin, The New York Times.

No último livro da coleção Análise da Inteligência de Cristo, Augusto Cury estuda a face de Jesus como mestre, educador e artesão da personalidade. O Mestre Inesquecível revela o fantástico crescimento psíquico e intelectual vivido pelos apóstolos e mostra como Jesus os transformou nos excelentes pensadores que revolucionaram a humanidade.

Para formar seguidores aptos a difundir suas palavras, Jesus escolheu homens simples e desenvolveu neles a arte de pensar, a tolerância, a solidariedade, o perdão, a capacidade de se colocar no lugar do outro, o amor e a tranqüilidade.

Embora muito jovens e inseguros, eles atenderam prontamente ao chamado de Cristo e tornaram-se pescadores de seres humanos. Sabiam que estavam seguindo um desconhecido, mas sentiam, no fundo do coração, que aquele mestre deixaria suas pegadas gravadas para sempre na história.

Numa época em que o ensino está em crise, o exemplo de Jesus e seus discípulos nos ajuda a abrir os olhos para o verdadeiro sentido da educação: mais do que transmitir informações, educar é produzir a capacidade de pensar, de questionar, de superar desafios, de compreender o mundo e de tornar-se melhor a cada dia.

Para fechar com chave de ouro esta coleção, Cury nos mostra que Jesus foi o maior exemplo de dignidade, fraternidade e abnegação que já pisou na Terra.

 

 

Vingança Mortal

J. D. Robb

Editora: Bertrand Brasil
Ano: 2006
Edição: 1
Número de páginas: 406

*Preço: R$ 43,00

101 Dias em Bagdá

Asne Seierstad

Editora: Record

Ano: 2006

Edição: 1

Número de Páginas:

*Preço: R$  40,90

No mais recente caso da tenente Eve Dallas, entra em cena um louco altamente especializado em eletrônica. Ele tem o cérebro de um gênio... mas o coração de um assassino que assombra a polícia com charadas e pistas codificadas a respeito dos crimes que está prestes a cometer. Mas essas charadas são sempre decifradas tarde demais, momentos depois de a vítima ser assassinada. Dallas encontrou o primeiro morto esquartejado no apartamento onde ele morava. O segundo, num luxuoso apartamento anunciado para locação. A única ligação entre os dois homens é um segredo assustador, algo ocorrido há dez anos. Um mistério compartilhado por... Roarke, marido da tenente.

 

Este é um livro de Nora Roberts que ela assina com o nome de J. D. Robb.

"101 Dias em Bagdá" apresenta ao leitor a vida cotidiana sob a constante ameaça de ataques - primeiro do governo iraquiano e depois dos bombardeios americanos. Passando do silêncio ensurdecedor da era de Saddam Hussein às explosões que interromperam o fornecimento de eletricidade, água e outros serviços essenciais no país, Seierstad revela o que acontece às pessoas diante de situações-limite: do que sentem mais falta quando seu mundo se transforma num campo de guerra? O que denunciam quando não há censura? Com olhar de romancista e habilidade de contadora de histórias, a autora traz à vida um elenco de personagens inesquecíveis: o burocrata responsável pelo atendimento aos jornalistas estrangeiros, Uday al-Tay; Zahra, mãe de três filhos; Aliya, guia e intérprete que se tornou amigo. Ao confiar em uma mulher européia sem roteiro preestabelecido, esses e outros iraquianos desabafam e narram acontecimentos jamais reportados nos jornais e redes de televisão.

Asne Seierstad é a autora do livro “O Livreiro de Cabul”

 

 

Vingança Mortal

J. D. Robb

Editora: Bertrand Brasil
Ano: 2006
Edição: 1
Número de páginas: 406

*Preço: R$ 43,00

Marley e Eu: a Vida e o Amor ao Lado do Pior Cão do Mundo

John Grogan

Editora: Prestígio
Ano: 2006
Edição: 1
Número de páginas: 272

*Preço: R$ 29,90

No mais recente caso da tenente Eve Dallas, entra em cena um louco altamente especializado em eletrônica. Ele tem o cérebro de um gênio... mas o coração de um assassino que assombra a polícia com charadas e pistas codificadas a respeito dos crimes que está prestes a cometer. Mas essas charadas são sempre decifradas tarde demais, momentos depois de a vítima ser assassinada. Dallas encontrou o primeiro morto esquartejado no apartamento onde ele morava. O segundo, num luxuoso apartamento anunciado para locação. A única ligação entre os dois homens é um segredo assustador, algo ocorrido há dez anos. Um mistério compartilhado por... Roarke, marido da tenente.

Este é um livro de Nora Roberts que ela assina com o nome de J. D. Robb.

 

John e Jenny eram jovens, apaixonados e estavam começando a sua vida juntos, sem grandes preocupações, até ao momento em que levaram para casa Marley, "um bola de pêlo amarelo em forma de cachorro", que, rapidamente, se transformou num labrador enorme e encorpado de 43 quilos. Era um cão como não havia outro nas redondezas: arrombava portas, esgadanhava paredes, babava nas visitas, comia roupa do varal alheio e abocanhava tudo a que pudesse. De nada lhe valeram os tranqüilizantes receitados pelo veterinário, nem a "escola de boas maneiras", de onde, aliás, foi expulso. Mas, acima de tudo, Marley tinha um coração puro e a sua lealdade era incondicional. Imperdível.

 

 

 

Música Perdida

Luiz Antonio de Assis Brasil

Editora: L&PM

Ano: 2006

Edição: 1

Número de Páginas: 222

*Preço: R$ 28,00

Minhas Certezas Erradas
José Pedro Goulart

Editora: L&PM
Ano: 2006
Edição: 1
Número de páginas: 144

*Preço: R$ 25,00

Música perdida é um romance sobre paixão e renúncia. Escrito de forma impecável com o estilo e o talento de Luiz Antonio de Assis Brasil, o texto flui com a delicadeza e a emoção de uma cantata.

Na grande tradição dos músicos de Minas Gerais, um deles se destaca: Joaquim José de Mendanha. Ainda jovem, vai para o Rio de Janeiro estudar com José Maurício Nunes Garcia, a glória da arte colonial brasileira, e com o qual vê confirmada sua poderosa vocação. Circunstâncias incontroláveis, entre as quais certa música perdida e um drama de pecado e culpa, levam-no, de renúncia em renúncia, a abdicar de seu talento e acabar nas gélidas planícies do pampa.

A fama de Mendanha, porém, decorrerá de um fato capital, que o faz mergulhar na medio­cridade de uma carreira sólida e bem-es­truturada. Ao final da sua vida acontece uma reviravolta, uma turbulência emocional que terá o dom de redimi-lo e transformá-lo. Música perdida revela personagens como Bento Arruda Bulcão e uma grande mulher, Pilar, cujo amor é capaz de transformá-la numa au­têntica heroína. Este é um romance em que a música é protagonista e, junto a ela, os destinos de mulheres e homens que, huma­nizados, fazem da música o sentido de suas vidas. Um livro que traz a marca de Luiz Antonio de Assis Brasil e compro­va por que ele é festejado como um dos grandes escri­tores brasileiros em atividade.

 

As “certezas erradas” de José Pedro Goulart compõem um painel rico e variado de reflexões sobre o assunto principal de todo grande cronista: o dia-a-dia e sua inerente riqueza temática. Os textos apresentados neste livro foram publicados inicialmente no Segundo Caderno e no suplemento Donna do jornal Zero Hora, entre 2003 e 2006. Alguns sofreram pequenas modificações e atualizações, outros receberam notas de rodapé com o objetivo de contextualizar os fatos.

 

Em Minhas certezas erradas, José Pedro pode comentar um filme, um acontecimento da política, um jogo de futebol ou as peculiaridades do nariz de Gisele Bündchen, mas sempre o faz com um olhar cuidadoso, que foge ao senso comum. Quando afirma em “O homem, a justiça e a trepanação” que Dogville, filme de Lars von Trier, é “chatonildo”, ou em “Amém” que a tese do diretor Costa-Gavras é fraca, ele procura ir além do comentário casual. Sobre a última produção, por exemplo, relaciona o filme com o fato de o Vaticano ainda condenar o uso de preservativos. Em “Amor e ódio por Porto Alegre”, novamente o cronista não se detém em apenas louvar ou execrar a cidade; mostra, isso sim, por que a capital é um bom lugar para se morar, mas sem esconder as deficiências da cidade.

 

Recordações da casa dos mortos
Fiódor Dostoiévski

Editora: Nova Alexandria

Ano: 2006

Edição: 1

Número de Páginas: 328
*Preço: R$ 49,00

A distância entre nós
Thrity Umrigar

Editora: Nova Fronteira
Ano: 2006
Edição: 1
Número de páginas: 336

*Preço: R$ 34,90

Originalmente publicada de forma seriada entre os anos de 1861 e 1862, Recordações da Casa dos Mortos contém elementos que serão posteriormente retrabalhados em Crime e Castigo, de 1866. Através do personagem Alexander Petrovich Goriantchikov, condenado pelo assassinato da esposa, Dostoiévski retrata o sofrimento físico e mental dos que foram segregados da sociedade e confinados em uma prisão.

Baseado em sua própria experiência de quatro anos como prisioneiro político nos campos da Sibéria - onde o mestre russo conviveu com detentos comuns também condenados a trabalhos forçados - o romance revela a degradação humana, comum a todos os sistemas prisionais. O homem humilhado socialmente, vivendo situações-limite e carregando o peso de suas culpas, encontra-se aqui intensamente representado. Dostoiévski desvenda, com maestria e profundidade psicológica, personagens que vão ao extremo, delineando seus perfis, bem como o funcionamento do sistema prisional. O autor entende que o regime prisional não ressocializa o criminoso e que a figura do detento "redimido" é utilizada como modelo para indicar que o sistema social em questão é eficiente.

A edição inclui, ainda, a "Carta de Dostoiévski ao irmão Mikhail", escrita na passagem de seus quatro anos de reclusão para cumprir o resto da pena como soldado raso. A carta desvela um Dostoiévski fragilizado, solicitando a atenção fraterna, tanto material como espiritualmente. "Minha alma, minhas crenças, minha inteligência e meu coração se transformaram nesses quatro anos...", externaliza em determinado ponto da carta.

O leitor encontrará nesta obra-prima do grande autor russo profundas reflexões de cunho psicológico e, principalmente, social. São ponderações que nos possibilitam repensar os nossos conceitos ou pré-conceitos acerca da nossa própria realidade hoje marcada por uma profunda crise envolvendo a criminalidade e o sistema prisional como um todo.

 

Sera e Bhima, a patroa rica e a empregada analfabeta que conduzem este arrebatador romance de Thrity Umrigar, moram na Índia contemporânea. Mas a relação de atração e repulsa entre as duas soa familiar no Brasil ou em qualquer lugar do mundo.

Na Bombaim contemporânea, a empregada doméstica Bhima deixa seu barraco na favela onde mora para cuidar da casa de Sera Dubash, onde trabalha há mais de vinte anos. No apartamento de classe média alta onde a patroa viúva vive com a filha, Dinah, que está grávida, e o genro, Viraf, Bhima lava a louça, esfrega o chão e corta as cebolas para a omelete matinal do clã, lutando contra a dor nas mãos causada pela artrite e também contra a preocupação que toma conta de seu pensamento: sua neta, Maya, também está grávida. Mas, diferentemente de Dinah, ela não é casada e se recusa a revelar a identidade do pai da criança.

A distância entre nós, romance da jornalista indiana Thrity Umrigar, é apresentado ao leitor como uma complexa encruzilhada de semelhanças e diferenças entre Bhima, a empregada, e Sera, a patroa. Distantes pelas diferenças entre classes, elas se aproximam na condição de mulheres oprimidas, que dedicaram as vidas para cuidar dos outros. O leitor acompanha o cotidiano das duas como senhoras maduras e, na narrativa em flashback, percebe como estas existências vão se construindo juntas, sempre alimentadas por uma relação de atração e repulsa.

Sucesso de público e crítica: “Fortemente honesta. Umrigar é uma escritora sensível e muitas vezes incisiva.” — The New York Times.

“Um poderoso retrato social do glorioso e frustrante quebra-cabeça que é a Índia moderna.” — The Economist.

 

 

A Arte de Reviver

Manoel Carlos 

Editora: Ediouro
Ano: 2006
Edição: 1
Número de páginas: 236

*Preço: R$ 29,90

A Bruxa de Portobello

Paulo Coelho

Editora: Planeta do Brasil
Ano: 2006
Edição: 1
Número de páginas: 293

*Preço: R$ 19,90

 

A arte de reviver é uma coletânea de crônicas publicadas na Veja Rio, com casos garimpados em saborosos bate-papos com os amigos do Leblon, em memórias de família e na leitura diária de livros e jornais. Textos que revelam toda a sensibilidade de Manoel Carlos para captar o comportamento feminino, as paixões e seus desdobramentos, os conflitos do casamento e os novos costumes dos jovens em um mundo bem diferente daquele em que o autor cresceu. Imperdível!

A Bruxa de Portobello é o novo livro do mago de 75 milhões de livros vendidos. A protagonista Athena (A bruxa), menina adotada por emigrantes libaneses que se estabeleceram na Inglaterra durante uma guerra civil que assolava parte do Oriente Médio, enfrenta a intolerância religiosa que remonta os tempos da Inquisição quando aqueles que eram considerados Hereges pela Igreja católica, eram punidos e queimados vivos. O enredo é construído dentro do tempo cronológico de 21 anos, entre 1973 e 1994 - período que se passa a história.

 

 

Neve

Orhan Pamuk

Editora: Companhia das Letras
Ano: 2006
Edição: 1
Número de páginas: 488

*Preço: R$ 54,00

Meu Nome é Vermelho

Orhan Pamuk

Editora: Companhia das Letras
Ano: 2006
Edição: 2
Número de páginas: 536

*Preço: R$ 60,50

Neve, que o autor Ohran Pamuk define como "seu primeiro e último romance político", conta a história de Ka, poeta exilado na Alemanha, que viaja a uma pequena cidade turca com o pretexto de investigar a onda de suicídios entre jovens muçulmanas que assola o vilarejo. Durante essa visita, uma nevasca bloqueia todas as estradas, insulando a cidade do resto do mundo. É nesse clima de isolamento que um veterano ator e sua mulher aproveitam para liderar um golpe militar.

Embora tenha se distanciado da política há muitos anos, Ka é alçado a protagonista involuntário dessa revolução. Nada menos apropriado para o escritor cujo desejo, além de se casar com Ìpek, antiga colega de escola, é apenas registrar as poesias que lhe escapam há anos, mas que agora passam a fluir com extrema naturalidade. Mas o turbilhão provocado pelo golpe traz à tona a truculência das forças de segurança, antigos ajustes de contas e o radicalismo de alguns militantes islâmicos. Enquanto Ka tenta se equilibrar entre as diversas facções em choque, vê a cidade se tornar um microcosmo dos conflitos raciais, políticos e étnicos da Turquia, além de palco da sua tragédia pessoal.

Meu nome é Vermelho alia narrativa policial, uma história de amor proibida e reflexões sobre as culturas do Ocidente e do Oriente. A trama se passa em Istambul, no fim do século XVI. Para comemorar o primeiro milênio da Hégira (a fuga de Maomé para Meca), o sultão encomenda um livro para demonstrar a riqueza do Império Otomano.

Para provar a superioridade do mundo islâmico, porém, as imagens devem ser feitas com técnicas de perspectiva da Itália renascentista. As intenções secretas do sultão logo dão margem a especulações, desencadeando uma onda de intrigas, e um dos artistas que trabalhava no livro é assassinado.

Ao mesmo tempo, desenrola-se o caso de amor entre o Negro, que voltara a Istambul após doze anos de ausência, e a bela Shekure. Construída por dezenove narradores - entre eles um cachorro, um cadáver e o pigmento cuja cor dá nome ao livro -, a história surpreende pela exuberância estilística, que reflete o encontro de duas culturas.

"Mais do que explicar diferenças radicais entre duas culturas, [Pamuk] explora os sentimentos de pessoas que vivem essa divisão." - The New York Times.

 

 

Esses são alguns lançamentos, se o livro que você procura não está na lista, faça um orçamento aqui:

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